sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

TENDÊNCIAS

Todos aqui sabem que já fui candidato a vereador, pelo PTB, em 2004. Muitos dizem que, para uma primeira vez, 500 votos, foi uma baita votação. E eu digo mais, foi uma hodida votação, porque foi coordenada por eu mesmo, um zero a esquerda em politica, lá em 2004. Lógico que em politica, assim como na vida, nunca podemos nos considerar espertos, do tipo "sabe tudo", sempre há o que aprender. Só os idiotas dizem" "eu sei tudo". Me mandei do PTB quando conheci pessoalmente Roberto Jeferson, em Santa Maria, junto com Zambiasi. Dois 171 juramentados. Cai fora. E a melhor coisa que já fiz, politicamente, foi ficar fora da Eleição 2008. Observar é sempre melhor que participar. Mas quando resolvi fazer Radialismo, no Senac Livramento, jamais esperava que acontecesse o que houve, um convite para fazer um programa e isso tudo que está acontecendo. Digo sempre: eu falo para as classes C, D em diante. Eu falo claro, aberto, sem palavrinhas bonitinhas pra enfeitar aquilo que não é bonito. Bismark já disse que se os cidadãos soubessem como são feitas as leis e as salchichas não dormiriam tranquilos. Por essas e por outras é que eu não costumo dourar a pílula: ladrão é ladrão, corrupto é corrupto. E foda-se. Estou gostando quando me ligam no rádio. O Porca, operador, já fala: "tuas véias, Rubem Baz". Mas não são só os mais idosos, são vários, homens, mulheres, jovens, adultos, veteranos, todos. E eu gosto mais ainda quando ouço uma senhora de idade, lá duma vila, me falar: "Rubem Baz, nós temos que detonar com esses vagabundos". Exatamente com esse linguajar. Eles, os eleitores, os vileiros, estão esperando pelos malandros, ano que vem. E é isso mesmo que temos que fazer: mandar os vagabundos trabalhar. De preferência, bem longe daqui, nas maçãs, em Vacaria ou em Santa Catarina. Quero ter a pretensão que, de algum modo, eu tenho alguma participação nessa mudança, na Tendência do eleitorado santanense. Acho que vou ajudar essa gente a crescer, a mudar a maneira de tratar o "vereador", sem esse respeito todo, essa deferência toda da qual os mesmos são objeto. Afinal, como eu digo para os ouvintes, NINGUEM é obrigado a assumir cargo público. Entram porque querem. Se metade dessa Câmara não se eleger, já me darei por satisfeito. Mas minha função é informar. A decisão será deles, claro.            

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