CONCEITOS, ESCOLHAS, PODER

Eu sempre falei que essa cidade é muito rica e muito pobre, ao mesmo tempo. É rica em dinheiro, sim. Mas é pobre, paupérrima, especialmente em Cultura e Educação. A maioria dos habitantes estudou em “faculdades” de segunda ou terceira classe, que deveriam ser proibidas de existir, essas da “Educação Cubana”, onde todo mundo é formado em alguma coisa que não serve para nada. Ou seja, formam analfabetos funcionais. Prova disso são as muitas reeleições aqui obtidas por alguns “habilidosos com as palavras”. Educação você traz de casa, berço. Instrução qualificada se adquire em Universidade. Dessa distorção vem esse conceito errado de valorizar o TER e não o SER. Pobres, de Educação, dinheiro e principalmente, Espiritualidade, gente que nunca na vida viu 10 mil reais juntos, em cima de uma mesa, assumem cargos e se deslumbram. É como se houvessem ganho na loteria. Ledo engano, pois mais dia menos dia terão que “vomitar” o mal havido, o obtido de forma fraudulenta. E o que é pior, existem “letrados”, idiotas, que nunca puseram o pé fora daqui, que não conhecem nada, que vivem num mundinho extremamente reduzido, que lhes dão apoio total e irrestrito. O resultado disso é o que acontece com Livramento: individualmente, alguns avançam, mas no coletivo, todos regridem. É a dura realidade. Esse quadro social pode ser sentido até na sexualidade das pessoas. Quem aqui não conhece alguém que, mesmo casado e com filhos, gosta de tomar no rabicó? Eu mesmo conheço alguns. Vão negar que ser bi-sexual interfere no comportamento social? Se é assim, porque não assumem suas preferências? É, senhores, muita coisa mudou nesse mundo depois do Decálogo de Lenin, um canalha que teve o fim que merecia. Mas não é porque “ta” todo mundo nessa, “dando pra chuchu”, ou roubando tudo o que podem, que vamos todos entrar nessa ciranda. Quanto a mim, continuo radical com meus princípios. O que é certo, é certo. O que é errado, é errado. Conheço a História e sei que mais dia, menos dia, isso tudo pode mudar, pois as “propaladas mudanças e avanços sociais”, divulgadas a peso de ouro, na verdade não significam nada. Basta que se analise, não pela ótica do discurso, mas dos fatos, a Educação, a Saúde, a Segurança, a Infra-estrutura e muito mais. Não avançamos nada. Ao contrario, regredimos. E muito.