sábado, 12 de fevereiro de 2011

O DIA MAIS TRISTE DA MINHA VIDA

O dia mais triste da minha vida não foi o dia da morte de alguem próximo, nem nada parecido. Foi em 2002. Eu fui convidado por um conhecido de Goiânia para participar da invasão do Iraque. Depois do 11/9 era certo que haveria uma invasão no mundo árabe. Eu ingressaria pela empresa Black Water, oficialmente para fazer a segurança de instalações, mas na real a Black Water cuidava mesmo era das Operações Especiais, minha área, Comandos. Quatro semanas em Paris Island, em South Carolina ou North Carolina, sei lá, para treinamento e adaptação aos equipamentos e depois direto para o centro das operações. Mas em 2002 eu já tinha um cachorro, uma mulher e 300 e poucos empregados. Fazer o que? Tive que fazer uma escolha e eu escolhi ficar. Operações Especiais é aquilo, os piores trabalhos, a maioria morre em ação, mas a vida é assim mesmo, morre-se em qualquer lugar e por nada. Em vez do Iraque, comecei uma outra guerra, bem pior que aquela, para mim, contra a CORRUPÇÃO em meu próprio pais. Uma guerra onde eu entrei mal, praticamente desarmado, lutando contra um exército bem mais forte do que eu. Um exército de corruptos, filhos da puta, muitos com imunidade parlamentar, coisa de ladrões profissionais mesmo. Mas eu fiz bonito nessa minha Primeira Grande Guerra. Explodi eles, teve gente que foi a falência, gente que a mulher largou deles (acabou o dinheiro), gente que se matou e gente que teve que pagar e ainda está pagando caro para fugir da punição. Só em dinheiro custou mais de 30 milhões de dolares para eles, fora o dano psicológico que todo corrupto sofre ao ser apanhado, desmascarado, desmoralizado. Ainda tenho esperança de poder lutar em Cuba, se algum dia aqueles ordinários tomarem vergonha na cara e se moverem contra a múmia andante, Fidel Castro e sua familia de ladrões do povo. Fidel deve estar com o cu apertado com o que aconteceu no Egito. Quero estar lá nesse dia histórico e se Deus me ajudar, quero ser eu a dar o golpe final na cabeça daquele porco, ladrão da vida dos outros. E se eu morrer em ação? Será o dia mais feliz da minha vida, o Valhala me espera. Gente que nem eu não morre em cima de uma cama, doentes ou velhos. Os da minha raça não nasceram para definhar aos poucos numa sociedade de corruptos f.d.p., ladrões, viados enrustidos e putas histericas, cujas vontades de serem vagabundas só aumenta cada dia que passa. Isso sim é morrer de tédio.       

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