sábado, 24 de setembro de 2011

DEMÉRITO

Hoje encontrei um jornalista que escreve para um grande jornal da capital e cobrei dele a matéria sobre as armas vendidas livramente em Rivera, República Oriental del Uruguay. Disse-lhe com todas as letras: "estás prestando um desserviço à nós, da Fronteira, que vivemos "in border line", por assim dizer. Claro que eu defendo um controle efetivo de armas, especialmente aos adultos que não sabem ter, possuir uma arma, como esse GCM de Santo André, cujo filho de 10 anos levou para a escola um arma dele e atirou numa professora e depois se matou. Se não sabe como deve ser a posse de uma arma, que não a tenha, ainda mais quem tem filhos pequenos. Mas o fato é que toda vez que um jornalista escreve sobre armas, no Uruguay, esquece de fazer uma diferenciação que muda tudo: Rivera é uma cidade, capital de um Departamento que fica em outro país, o Uruguay. Só isso. O nivel de Educação e a legislação deles permite que se vendam armas e munições livremente. Aqui, no Brasil, não. Só que cada vez que um jornalista escreve uma bosta dessas nos jornais daqui, porque é moda falar disso, o que ele consegue é atrair mais fiscalização ainda do que já temos. E perdemos todos, pois turistas deixam de vir à Fronteira, divisas, dinheiro deixa de circular, vendas não são feitas e empregos, postos de Trabalho podem ser fechados. E ai? É bom escrever desse jeito num jornal? Claro que não, pois alem de criar problemas sócio-econômicos para todos, não resolve  nada. Espero que alguem faça alguma coisa a respeito. Isso não deve continuar assim.            

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