quarta-feira, 23 de março de 2011

CIDADANIA

PARTE I

Começamos avaliando nosso regramento político que é uma parafernália equivalentes filmes enlatados norte-americanos elaborados para sul americanos. A estrutura é totalmente podre, os políticos vivem de joguinhos de interesses, me da tal coisa e eu ou nós aprovamos, sem isso nada feito. Onde viu numa democracia de verdade a obrigatoriedade de votar, só ai já assistimos toda a esculhambação política, não existe verdadeira e amplas democracias se são obrigados a indicar alguém, ou negando a propostas políticas se temos imposições, no caso em tela a obrigação de votar. Mas e cidadania, essa, bem só fica no discurso; escrita na constituição federal e até na propaganda oficial, somos verdadeiros cidadãos quando temos que cumprir com a obrigação, quando é para o exercício de certos direitos, bem ai a coisa muda. Citando exemplos práticos: imagine-se com a idade de oito anos a doze dirigindo-se a escola disputando sua circulação na pista de rolamento dos veículos porque não tem via de circulação própria a pedestres e em aula recebendo uma instrução de baixa qualidade e ainda mal alimentado. Que futuro nos aguarda, pois, é notório e sabido que sem uma educação de qualidade vamos todos a uma vala comum além de manter o país no atraso, é através da educação de qualidade e professores bem remunerados é que temos o principal do desenvolvimento de uma verdadeira pátria cidadã. Parece-nos que aqueles cidadãos que, a cada quatro anos ao se candidatarem a cargos eletivos, sejam prefeito, vereadores, deputados, senadores e presidente da república , mudam de país, de local de vivencia, uma no período eleitoral fazer discursos em defesa do povo e do povo para o povo , mas após, eleitos revoltam-se contra seus próprios ideais e votam contra o povo. Um exemplo prático: Desde as alterações por emendas a constituição introduzida no regramento previdenciário da aposentadoria, não cessou mais as reformas, agora mesmo falam em mini reforma, portanto são totalmente desvinculados da defesa do povo, como discursavam na época eleitoral, são contra a população. Assim; citando alguns interesses da cidadania prejudicados pela inércia política contra o povo e noutros os conchavos políticos para se darem bem às custas da cidadania. Em França, 1789, a rainha questionada mandou dar brioches ao povo num claro deboche, dado ao pãozinho possuir ingredientes aos detentores da riqueza. Mas cidadania não é só de pista de rolamento de veículos com pequenos cidadãozinhos disputando o trânsito e pondo em risco suas preciosas existências, nem tão pouco, educação de má qualidade e professores mal pagos, é também o direito de receber de volta excelentes serviços públicos como retorno de impostos pagos pelo cidadão em forma de excelentes serviços, nem tão pouco receber resultados políticos contra a sua vontade remunerando excelentemente a seus dignos representantes aos quais confiaram, seus sonhos, alegrias, mazelas e tristezas, agora um dia o povo vai acordar e sentados na vereda irá sorrir por ter aprendido escolher bem e exigir o que é lhes seu, a cidadania.
Osmar Martins Leal - Servidor Público e do Bem.

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