terça-feira, 4 de janeiro de 2011

DO QUE LIVRAMENTO PRECISA

Livramento precisa ir alem do que o Prof. Dr. Fábio Regio Bento e o Radialista Rubem Baz se propuseram no debate são e norteador de fundamentos econômicos e sociais, que indelével perpassaram do simples debate, mas que verdadeiramente apontam para uma realidade de 24 anos. Período no qual muitos sujeitaram-se ao convívio do infortúnio de um povo, que num passado não muito distante, vicejavam em seus sítios “pequenas granjas” de produção familiar, trazida ao centro urbano nas primeiras horas da manha, em carretas puxadas por bois, vendiam seus produtos e ainda faziam circular a riqueza de forma mais real com a manutenção de seus filhos aqui, no torrão natal. Lembramos disso como foco daquilo que funcionava de verdade, de forma simples e com resultados. Veio o Progresso e acreditou-se no desenvolvimento dos indivíduos que habitam essas plagas da Pampa Gáucha, que no passado ainda demarcou as linhas de fronteira a ferro e fogo, em lendárias peleias com o lado espanhol. É preciso lembrar a História e reviver a Antropologia, pois se vêem invertidos os valores morais e de conduta ética, quando a política levada a serio, no período aqui citado, num de repente deixou de existir para que poucos, pouquíssimos, de forma profissional, aliados ao Poder na forma mais cruel e desumana, locupletando-se a si e aos seus, a base da vãs promessas e frio marketing político, de tudo valendo-se para manterem-se com o Poder, ludibriando a boa fé de seus inocentes e estúpidos eleitores. É preciso criar uma nova ordem política e social em nossa cidade, ser voluntario do próprio povo, querer mudar de verdade, pois temos tudo de que precisamos de básico, a terra e a água. Mas, para fazer acontecer como se aprende nas cátedras universitárias, quando a iniciativa privada não gera o desenvolvimento, o poder estatal tem de intervir até que se possa fazer novamente circular a riqueza e a economia. Essa intervenção passa, obrigatoriamente, por uma política real e de vontade ferrenha ao Desenvolvimento, vez que incentivando-se aos nossos e utilizando-se nossos próprios recursos voltaremos a não sentir vergonha daquilo que nossos antepassados realizaram com suas parcas tecnologias, as próprias mãos e à força de bois e cavalos. Voltaremos ao campo e na terra plantaremos o que florescera com trabalho e a produção.

É chegada a hora de uma arrancada definitiva rumo a nossa verdadeira vocação: o mundo precisa de alimentos. Alimentos esses que não nutrem somente o corpo, mas também a alma, com seus dividendos. Alimento da Liberdade de poder sair a rua sem medo de ser assaltado, alimento de ter a liberdade de escolher o que será servido no jantar. Alimento de querer e poder executar projetos para si, para a manutenção de sua vida, a partir é claro, do desenvolvimento de empregos, do aumento das rendas que essa cidade tanto carece. E que esquecida está, tanto pelo Estado como pelo próprio cidadão, que não quer mais saber da política, em virtude do vesgo caminho que trilha a política do: “pra mim, tudo, para os outros, nada”.

Osmar Martins Leal – Servidor Público e Corretor de Imóveis.



Um comentário:

  1. Acho que o o Osmar seria um bom Prefeito, no entanto na política, é preciso equalizar diferentes interesses, pq sozinho ninguém governa, mais tudo depende de quem o povo colocaria no nosso Legislativo, mais é aguardar para ver.

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