sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

TRABALHISMO ou CAPÍTAL vs TRABALHO

As ideologias transcendem ao tempo e a História existencial do homem. Exemplo: se nos primórdios da civilização esses conceitos são difusos, não se delineavam a uma idéia conceitual, mas encontravam-se dentro de um contexto existencial, nesse caso o animal humano racional, nem tão humano, nem tão animal, mas politicamente existencialista. Nos primeiros momentos a busca pela sobrevivência, abate de qualquer coisa para viver, noutro, a necessidade social, as satisfações carnais, utilizando a força bruta, impondo-se sobre o outro ser, feminino. Por outro, o aperfeiçoamento da civilização, na Grécia de Platão, Aristóteles e outros que passam a pensar, ideologilizar a Humanidade, chegando aos nossos dias, revoluções, exploração da força econômica, enfim, séculos XX e XXI. No século antecedente pode-se afirmar, à definição ideológica no deságüe do descontentamento da excessiva e rude persistência da exploração do Capital sobre a mão de obra, o Trabalho daqueles que ainda mantidos nos domínios do Feudalismo, chegam ao tear mecânico na Inglaterra, com uma carga violenta de exploração da extrema pobreza, surgindo então na Alemanha a idéia do Socialismo cientifico, com a filosofia da Mais Valia. Nos primeiros 17 anos do século XX surgem os bolcheviques nos Urais, Primeira Guerra Mundial, e ai talvez, os primeiros resultados da nova era denominada ideologicamente Comunismo, apontando ao Capitalismo como o principal vilão da segregação e malevolência imposta aos cidadãos do mundo. O “correto” então, passa a ser o combate ferrenho ao liberalismo econômico, tudo o que vem da idéia Capital-Economia é fator de exploração da mão de obra. Quem detém o Capital, é o vilão, todos têm que ser iguais, não pode um cidadão ou cidadã, que tenha possuído o resultado de ver seu esforço recompensando, reconhecido, amealhando acumulo de economias, “DINHEIRO”, MOEDA. Para contrabalançar a pseudo-solução socialista, surge a FILOSOFIA TRABALHISTA, tentando estabelecer um equilíbrio entre a força CAPITAL e a força TRABALHO, seja na forma de amealhar resultados, lucros, seja na forma de melhor remunerar a mão de obra, tanto bruta quanto especializadas, estabelecendo nos SINDICATOS os meios coletivos de NEGOCIAR melhor preço ao TRABALHO, por categorias, sendo umas mais organizadas e outras menos estruturadas. Só que naquele então as coisas eram extremamente sérias, voltadas efetivamente aos interesses dos trabalhadores, de forma verdadeira.

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