"E os fiéis vieram munidos de matraca, escopeta e pastor alemão...". Na letra da música de Bezerra da Silva está descrito tudo o que nós, de Livramento e Rivera, não queremos ver acontecer, ou seja, a policia cumprindo seu papel, via ordem judicial, e os atingidos patrocinando cenas deploráveis de choro, brigas de rua, incêndios e violência acontecendo em mais uma desocupação de espaços públicos. Mas conforme o Secretrário de Desenvolvimento de Livramento, Sergio Aragon, isso não vai acontecer aqui, não seremos noticia nacional outra vez por fatos negativos. Segundo ele, foram incontáveis reuniões entre os interessados, os camelôs, agora denominados micro-emprendedores, e os mais diversos orgãos públicos que fazem parte dessa operação, que bem se poderia chamar Operação A Praça é Nossa. Mas ... sempre tem uma mas, Aragon diz ter um local já definido, só não quer tornar público para onde serão levados os tais micro-emprendedoroes. Como Aragon representa o Poder Público Municipal, ou seja, é público, não há razão para se fazer mistérios. Essa posição de não tornar pública essa informação nos leva a conjecturar que tal local pode não ser um local acordado entre as partes. Como já falei antes, espero não ver "fiéis com matracas, escopetas e pastores alemães" em ação na nossa praça Flores da Cunha, bem na divisa de Fronteira Brasil/Uruguay.
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