segunda-feira, 9 de agosto de 2010

POSIÇÕES BEM CLARAS

Definitivamente dentro do clima da disputaeleitoral, a comunidade santanense deve começar a definir o que vai querer para seu futuro, que tipo de crescimento e desenvolvimento quer e principalmente que cidade quer deixar para as futuras gerações. As necessidades são muitas. As propostas dos candidatos a vários cargos administrativos e legislativos também. Os santinhos dos candidatos trazem promessas que, se concretizadas, certamente representariam realmente um grande avanço para a sociedade local, em várias e diferentes áreas.
Enquanto o cidadão tenta encontrar um modo de definir seu voto, os partidos, que deveriam sempre primar pela apresentação clara de propostas e esclarecer o eleitor sobre aquilo que propõem, preferem fazer com que seus candidatos tenham mais chances junto ao eleitorado através das críticas aos adversários. Em razão disso, diante das aberrações que aparecem nesse legítimo ringue de vale-tudo que se transformou a luta pelo poder, o cidadão fica sem muitas alternativas positivas. Como já se disse aqui mesmo, neste espaço, seria muita ingenuidade supor que todos candidatos estejam somente interessados no bem comum, conceito esse que há muito desapareceu da maioria dos pensamentos dos agentes que disputam ferrenhamente colocação pública por meio do voto. Mas não dá para dizer que todos sejam farinha do mesmo saco. Alguns, claro, ainda se diferenciam, porém não são tão fortes a ponto de fazer suas ideias prevalecerem sobre os interesses dos caricatos que, sem medir esforços, se candidatam. Há os que usam a desculpa de que fazem o que fazem para ajudar o partido”, enquanto que existem aqueles que aplicam o pouco que ainda tem para conseguir um mandato, eventualmente logrando êxito. E assim caminha a política, onde, infelizmente, por conceito, todos são políticos, resta separar o joio do trigo, enquanto ainda é possível. Enquanto isso, a família brasileira, salvo raras exceções, sofre com o problema da insegurança e da droga, principalmente. Pais, mães, tios, tias, avôs, avós, filhos e filhas, enfim, mais do que o dever moral ou a obrigação, tem a responsabilidade de acompanhar, questionar, estar junto do processo político que vai decidir o futuro da sociedade como um todo. O mesmo vale para professores, lideranças de classe profissional, lideres comunitários, etc...
É preciso estar atento e vigilante, interessar-se em saber o máximo possível sobre o que pensam e o que propõem os candidatos. Está chegando a hora derradeira. Em menos de dois meses, o cidadão terá que ir às urnas e dar seu veridito. E, para isso, é preciso estar bem esclarecido.

Texto extraído do Jornal A PLATEIA - EDITORIAL - nº 20.976 - 09/08/2010

Um comentário:

  1. Falou em Vigilante, é comigo mesmo. Promessas? Concretizadas? Avanço Social? Só se for para uma meia duzia de corruptos e privilegiados. Aberração? Aberração é ter que viver em uma cidade onde os responsáveis não cuidam dos seus concidadãos, preferindo se locupletar, indiferente aos apelos da população. Por essas e por outras nós somos VOTO EM BRANCO.

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