segunda-feira, 14 de junho de 2010

PREZADO SR. JN CANABARRO

Nesses dias, em que imperam as “técnicas nazistas de comunicação e marketing” de um partido que ocupou o poder a oito anos, onde uma mentira repetida mil vezes, acaba por virar verdade, gostaríamos de dizer-lhe que nossa única preocupação, no Duplo Sentido, é com a informação. Verdades são coisas subjetivas, cada um tem a sua, e como já disse, uma mentira repetida mil vezes pode se tornar verdade. Dinheiro, público, nosso, e meios para isso não lhes faltam. Mas a informação, não. Essa tem que chegar ao conhecimento dos nossos ouvintes. O julgamento de méritos é o ouvinte que vai fazê-lo, fazendo da informação uma verdade. Ou não, se ele, ouvinte, julgar que estamos inventando informações. Não me parece que seja esse o caso, haja visto a audiência que temos tido. Com relação a “presunção de inocência”, avocada por vossa senhoria, dizemos-lhe que ela só vale em um Tribunal, ou seja, quando sob julgamento judicial de fato e de direito. Não é esse o caso em tela aqui, eis que o julgamento das informações quem faz é o ouvinte, não os juízes, ainda. O que podemos dizer-lhe é que se o chapéu estiver lhe servindo, use-o. Quanto ao “comunicador que critica todos os políticos, indistintamente, quando ele mesmo fez de tudo para tornar-se um”, quero crer que vossa senhoria não esteja pré-julgando, que todos os políticos sejam iguais, prevaricadores, corruptos e ladrões. Por outro lado, vossa senhoria pode estar com seus conceitos pessoais um tanto quanto defasados. Senão vejamos: políticos devemos ser todos nós, independente de ter, possuir ou gozar de uma mandato legislativo ou executivo. Exatamente por havermos participado de um processo eleitoral é que nos sentimos mais a vontade para discorrer sobre o comportamento de alguns políticos com mandatos concedidos pelo povo, pois os conhecemos melhor do que outrens. Nossa missão é desmistificar-lhes a aura de sagrados, incorruptíveis e intocáveis, que os mesmos a si avocam com freqüência. É por essas e outras “cositas más” que essa cidade se tornou a cidade do já teve, por que aqueles que tinham a missão de zelar pelo seu desenvolvimento e respeito para com aqueles que lhes pagam seus nada baixos salários, falharam. Esperamos, sinceramente, haver respondido às suas colocações.

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