sexta-feira, 25 de março de 2011

TENDÊNCIA

Quando eu aceitei o convite do Paulo Coelho para entrar no Programa Duplo Sentido não imaginava nem o que iria fazer, pois em Rádio o raio de atuação é variado. Locutor, apresentador, comentarista, reporter, enfim, por ai vai. Mas eu comecei a fazer cometários sobre as matérias apresentadas pelo Paulo e foi indo. E está indo muito bem. Mas hoje aconteceu uma coisa que me deixou lisonjeado: ligou lá a D. Perla, de 80 anos de idade e disse bem assim: "Rubem Baz, esse programa de voces é muito bom, eu escuto sempre, junto com meus filhos, porque com voces eu sempre aprendo alguma coisa". E isso me fez pensar um pouco. O telefone não para, é um senta levanta para atender as ligações, quase uma ginástica aeróbica. Normalmente, um programa onde o telefone toca o tempo todo, é um programa de música, fofoca de novela, horoscopo, ou seja, onde tem um Comunicador de Rádio, como dizem. Aqui nós falamos de Administração Pública, Economia, Politica local, Estadual, Nacional e Internacional. É muita informação, comentada. E eu falo exatamente na lingua do povo, até porque não sei fazer de um outro jeito. Só se escrevesse, produzisse antes. Mas não é assim que funciona. Eu gosto de entrar frio, sem pensar muito, sem pesquisar, sem nada. Porque assim eu falo exatamente o que eu penso e as pessoas se identificam muito bem. Acho que isso é fazer diferente. E se o povo gosta, quem sou eu para trair o desejo deles. Espero poder fazer isso em televisão nacional, um dia. Como eu falo sempre, eu gosto de ir lá e "falar umas bobagens". Mas eles sabem que essas "bobagens" são muito sérias. Hehe.        

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