segunda-feira, 7 de março de 2011

OS PELEGOS, OS CAPITALISTAS E AS IDEOLOGIAS

PARTE I

Aprendamos a sonhar, senhores, e então, pode ser que encontremos a Verdade”. (JJ Benites, A Rebelião de Lúcifer, pag. 8)

É provável, em alguns conceitos de realidade, ou seja, daquilo que é material, palpável, enfim, que se possa configurar como elemento verdadeiro, que uma das ideologias políticas que mais se aproxima dessa realidade é a da existência do trabalhador e do capitalista, cujos vértices formam ideologicamente ao Trabalhismo. O trabalhador, dotado de sua força física, intelectual e espiritual, vende seu produto intelectual ou de sua força física, na forma de realidade, seja executando ações, como simplesmente realizar uma colheita de frutos, grãos ou mão de obra especializada; ou bruta, fazendo limpeza de locais e por ai afora. Esse é o principal produto seu para se por no mercado, a vender em cotações de negócios. Na atividade mais moderna, em um negócio jurídico, evidenciando uma relação de compra e venda contratual com acessórios que vão do seguro previdenciário a garantias no caso de despedida imotivada, etc, etc... e por ai vai. Mas queremos expor como idéia central dentro deste contexto é como se comportam essas questões de negócios trabalhistas diante do Sindicalismo, o Capitalista e os confrontos ideológicos. Primeiramente, que a maioria de nossos trabalhadores acreditam que a simples diretoria do ente Sindicato é a solução de todos os negócios para categoria a que estão sujeitos. O que não é verdade, às diretorias lhes cabem a gestão sindical, de resto tudo depende do sindicalizado, se lhe interessa negócio para melhorar seu preço ou não, ai é no coletivo que se fortalece seu mercado, do preço da mão de obra. E é nesse intermédio que entra a figura do PELEGO. Esses, no geral, usam o elemento político e se intitulam os grandes representantes da classe, negociando a seu bel prazer. Afinal, a categoria não age como deveria, se unindo no coletivo para fazer valer seu preço de mercado. Por outro lado, o Capitalista, detentor do patrimônio e do capital moeda, faz do Mercado sua força econômica, que a tudo pode, é o senhorio todo poderoso, chegando a ponto de assim se manifestar: “tem oferta de mão de obra sobrando, o que tenho para negociar é isso e pronto”. Quanto ao ponto de vista ideológico, no Brasil, desde os tempos de Getulio, que para frear as ações sindicais verdadeiras, aquelas eivadas de realidade para o melhor resultado do preço no mercado e para a classe, é usada a manobra dos “amarelinhos”, cujos tinham a função à época de atuar como PELEGOS. Nos últimos cem anos, e mais especificamente entre 1964 e 1985, surgem os PELEGOS modernos, que tratam dos “interésses da catiguria”, entregando seus assalariados em favor de ideologias fajutas e na pseudo defesa das classes trabalhadoras. O assunto é diversamente palpitante e ficaria por demais longo, para melhor expor o raciocínio, mas temos exemplos antigos e recentes para ilustrar ao pensamento aqui analisado. A poucos dias, em uma colheita de uvas, em benefício dos Capitalistas, os PELEGOS, esses nem mesmo fizeram menção, nem que fosse o de fazer barulho de panelas, atitude típica deles. É preciso de que todos e quaisquer trabalhadores unam suas forças objetivas, por que do contrário, os PELEGOS, usando dessas ideologias político partidárias, vão continuar entregando as “catigurias”, enquanto sugam o sangue delas a seu favor. A modernidade tecnológica exige ao trabalhador sua atualização profissional, maior ênfase a atuação do ser humano consciente de que, obrigatoriamente, queira ou não, tenha vontade ou não, deve freqüentar aos bancos escolares a fim de se especializar, para que possa melhorar o preço de seu produto, que é a oferta de mão de obra. Há, e aqui um aviso ao sexo masculino, pelo andar rápido dos tempos, se não agirem, todo um mercado de trabalho que será ocupado pelo nobre sexo frágil. Os marmanjos nada querem com os cadernos e estudos, eis ai o porque do preço de seu produto trabalho ser muito barato para os Capitalistas. Sem força, os despreparados na formação, na atualização de estabelecer preço real de seus serviços, ficaram entregues aos PELEGOS de plantão, que passaram a defender o uso de máquinas, com o fim de baratear a mão de obra ao Capital. É, em tempos modernos, até os PELEGOS se modernizam.

Sant´Ana do Livramento, RS, 04 de Março de 2011.

Osmar Martins Leal - Um cidadão do bem.

2 comentários:

  1. Primeiro, esses burros e idiotas daqui precisam aprender que, em partido politico e sindicato, presidente NÃO MANDA porra nenhuma. É a ASSEMBLÉIA quem decide. É ela, e só ela, a Assembléia, que emite decisões finais. O SECRETÀRIO GERAL faz a pauta, o que vai ser discutido. A SECRETÀRIA toma notas e faz a ATA e o presidente PRESIDE, apenas. Se souberem disso, talvez consigam sair da merda em que se encontram. Entenderam ou vai um desenho?

    ResponderExcluir
  2. Segundo, isso tá parecendo mais uma bela babada de ovos. O antigo controlador, frances, trouxe a máquina mas não quis usar por causa do desemprego local. O "feitor" diz que não está conseguindo mão de obra. O que diz a relação Capital/Trabalho: se não consegue material humano, pague mais. Nas maçãs dobraram o preço da produção, de 12 para 20 reais a caixa, o bins. Se esconder atras de uma politica salarial para mortos de fome nordestinos não é a tradição do Sul. Vamos evoluir, senhores.

    ResponderExcluir