O que começou com o povo nas ruas, apoiando, pedindo por favor, infelizmente não teve prosseguimento. Faltaram as mudanças. Não basta "tomar" o poder, até porque todos sabem que João Goulart simplesmente saiu do país, sem ser perseguido, sem uma ordem de prisão, ainda que arbitrária, nada. Não houve um único disparo, nenhuma gota de sangue foi derramada. Mas é preciso mudar estruturas, alterar comportamentos, impor uma nova cultura. E ai entrou em cena uma figura controversa, infelizmente um gaucho de Jaguari, Costa e Silva. Foi ele que quis assumir a "coisa toda", mas sem bala na agulha, sem conhecimento dos procedimentos politicos administrativos e o pior, sem Saúde para segurar a parada. Deu zebra. Nesse momento os vermelhos recrudesceram a luta armada, que não era por Democracia porra nenhuma, sempre foi para implantar um governo socialista ditatorial, no estilo Cuba ou China. É quando entra em cena outro gaucho, esse sim, pau ferro como tem que ser, o Gen. Emilio Garrastazu Médici, que não só manteve a unidade nacional como derrotou os terroristas fragorosamente. Por isso eles choram até hoje. Lamentavelmente, os militares falharam em alguma aulas de História e esqueceram de que quem escreve a História é sempre o vencedor, nunca os perdedores. Resultado: hoje, os derrotados, as "vítimas" não tão inocentes assim, foram parar no Governo. Depois veio Geisel, que fez o milagre brasileiro e João Batista, que fez a Abertura, lenta, gradual e segura. Hoje os revanchistas tentam punir aqueles que evitaram que nosso pais se tornasse um lixo, feito Cuba. Mas jamais conseguirão. Salve o 31 de Março. Hip, hip, Hurra. Hip, hip, Hurra. Hip, hip, Hurra.
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