domingo, 10 de abril de 2011

QUANDO O CRIME PREVALECE SOBRE O CIDADÃO DE BEM

Quando as instituições não caminham passo a passo com o cidadão de bem, e esse, a caro custo, se revolta e reage, ainda que em massa, é desobediência civil. Quando o criminoso abate, sem dó e piedade, a pacata cidadã, estuprando-a ou mesmo tirando a vida do homem ou da mulher de bem, ai o autor é um desajustado social. Tudo no embalo de conceitos políticos socialistas. Por que vivemos sobre a égide em que o mal prevalece sobre o bem?. São temas por demais longos para ser tratado em uma redação de meia dúzia de palavras, mesmo em uma pós-graduação, quando se tem que engolir centenas de obras e reduzi-las a uma nova proposta, conceitual e cientifica. Mas onde está todo o cerne desses dois focos, a revolta do cidadão de bem contra o desajustado social. Está exatamente no cruzamento entre a política e seus resultados, na elaboração e aprovação das leis e sua boa aplicação. Será que nós, cidadãos, teremos que nos revoltar em uma revolução branca, elaborando leis de profundidade regulatória, onde a aplicação será sumária, sem direito à ampla defesa e o contraditório? Afinal, o cidadão já perdeu sua privacidade, há câmeras instaladas até nos banheiros, os criminosos estão até fazendo questão de atuar matando, para ficar gravado e ficam a ponto do regozijo de seus feitos. Em seus submundos do crime, para eles pouco importa se era um estudante com futuro, um pai de família, uma menina. Sabem e muito bem que, se pegos, e o são, as leis em vigor são fracas. E se não são, será feito um teatro bem montado para se safarem do mal feito, pois até a própria lei lhes possibilita essa oportunidade. E ainda tem a seu favor direitos humanos, boas TV’s, comida de primeira, que nem mesmo às pessoas da ciência lhes é permitido ou facultado, numa busca maior de possibilidades de financiamentos. Onde um simples jogador de futebol tem mais valor na relação cérebro de importância econômica e social ao país. Nós, povo, só somos importante quando há eleição. Depois, bem, depois é depois, o resto é produto do meio social. O criminoso que estupra e mata sem qualquer motivo, esse vai receber as benesses do Estado. E as famílias que perderam seus entes queridos, suas promessas de um futuro promissor, bem, esses nem mesmo assistência psicológica recebem. Pouco importa às autoridades, não foi com seus filhos. Afinal, eles tem segurança protagonizada pelo Estado, estão sempre seguros. É de suma importância que a população não se omita de sua própria defesa. Vamos modernizar, vamos reformar, trazendo o modelo da Grécia antiga, reunir em praça pública e mediante assinaturas e propostas de leis elaboradas pelo conjunto da sociedade, impor a nossos políticos o que realmente queremos. Afinal, eles tem que entender de que não estão cumprindo corretamente nossas procurações. É a hora da nossa revolução, a do povo.

Osmar Martins Leal - Servidor Público.

Nenhum comentário:

Postar um comentário